Neste 8 de maio, Dia Internacional da Talassemia, é essencial dar visibilidade a uma condição genética que afeta milhares de pessoas em todo o mundo, mas que ainda é pouco conhecida: a talassemia.

A talassemia é um grupo de doenças hereditárias do sangue que interferem na produção de hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio no corpo. Quando essa produção é insuficiente ou defeituosa, o organismo sofre com a anemia crônica, exigindo cuidados contínuos ao longo da vida.

Existem dois tipos principais:
• Talassemia alfa: quando há falha na produção das cadeias alfa da hemoglobina.
• Talassemia beta: quando a deficiência está nas cadeias beta.

Os sintomas podem variar desde quadros leves até formas graves que exigem transfusões regulares de sangue, uso de medicamentos quelantes para controlar o excesso de ferro no corpo e, em alguns casos, transplante de medula óssea.

Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito por meio de exames de sangue, como o hemograma e a eletroforese de hemoglobina. É comum que a talassemia seja identificada ainda na infância, especialmente em famílias com histórico da doença.

Apesar de não haver cura definitiva (exceto em casos de transplante), os avanços na medicina têm proporcionado uma melhor qualidade de vida para as pessoas com talassemia. O acompanhamento médico constante e o suporte familiar são fundamentais.

Conscientizar é fundamental
Mais do que informar, o Dia Internacional da Talassemia é um convite à empatia. Quem convive com a doença enfrenta desafios diários, mas também demonstra força e resiliência. A sociedade, os profissionais de saúde e o poder público têm um papel importante na promoção da informação, no combate ao preconceito e na ampliação do acesso a tratamentos adequados.

Neste 8 de maio, junte-se à causa. Compartilhe informações, apoie pacientes e ajude a construir um mundo mais consciente e solidário.