Segundo dados recentes de instituições internacionais de saúde e vigilância sanitária, 20 vacinas emergenciais já foram licenciadas ao redor do mundo para combater surtos da gripe aviária. Essas autorizações visam conter a propagação do vírus, reduzir perdas econômicas e proteger a saúde pública, considerando o potencial de mutações com risco de transmissão para humanos.

Onde essas vacinas já foram licenciadas?
Os países que adotaram o uso emergencial de vacinas contra a gripe aviária incluem:

China – um dos primeiros a desenvolver e aplicar vacinas em larga escala.

Egito e Indonésia – com histórico de surtos endêmicos.

México, Vietnã e França – implementaram campanhas vacinais recentes em aves comerciais.

Estados Unidos – autorizações emergenciais foram concedidas após casos em aves e mamíferos.

Brasil – em fase de avaliação de estratégias e protocolos, ainda sem vacinação em campo.

Esses países tomaram a decisão com base em análises de risco, surtos locais e capacidade de resposta rápida, sempre com apoio de instituições como a Organização Mundial da Saúde Animal (WOAH) e a FAO.

Por que vacinar?
A vacinação emergencial não substitui as medidas sanitárias e de biosseguridade, mas é uma ferramenta crucial em situações onde o abate em massa não é viável ou suficiente. Além disso, vacinas modernas têm mostrado eficácia na redução da carga viral e na quebra da cadeia de transmissão.

O futuro da prevenção
Com o avanço da biotecnologia, novos imunizantes estão sendo testados, inclusive vacinas mRNA semelhantes às usadas na COVID-19. O cenário indica uma tendência global de incorporar a vacinação como parte da estratégia de controle da gripe aviária, especialmente em regiões de alta densidade avícola.

A AC Labor acompanha de perto as atualizações sobre vacinas, biosseguridade e inovação na saúde. Manter-se informado é o primeiro passo para proteger a saúde pública e o meio ambiente.