A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) lançou uma atualização das Diretrizes de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose, trazendo mudanças importantes no manejo do colesterol no Brasil. Entre as novidades mais relevantes está a criação da categoria de “risco extremo”, que reúne pacientes que já sofreram múltiplos eventos cardiovasculares ou que apresentam um único evento grave ligado a condições de alto impacto, como diabetes com lesão de órgão-alvo, doença renal crônica avançada ou tabagismo persistente.

Para esse grupo, a diretriz determina um controle ainda mais rigoroso do colesterol LDL — o chamado “colesterol ruim” — com objetivo inferior a 40 mg/dL, a meta mais baixa já estabelecida nas diretrizes brasileiras. A recomendação está alinhada com evidências científicas que apontam que, quanto menor o LDL, menor o risco de novos episódios cardiovasculares, como infarto e AVC, que continuam entre as principais causas de mortalidade no país.

A atualização reforça também a importância da prevenção contínua, da adoção de hábitos saudáveis e do acompanhamento médico regular. Entender o próprio risco cardiovascular e manter atenção aos marcadores de saúde são passos essenciais para evitar a progressão da aterosclerose e suas complicações.

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📍 Fonte oficial:
Sociedade Brasileira de Cardiologia – Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose